Pessoas com risco aumentado
de adquirir a infecção

Redução do Fluxo de Infecção
HIV negativo HIV positivo

Proteger previne.

Profilaxia Pré-Exposição é uma medida de prevenção ao HIV/AIDS. Consiste no uso contínuo de antirretrovirais, o que não substitui o uso de preservativos, reduzindo o risco de infecção pelo vírus do HIV.

A prevenção combinada pode contribuir, também, para a redução dos casos de contaminação pelo vírus.

HIV NO BRASIL

1982

Primeiro caso de AIDS no Brasil

1991

1º Encontro Nacional de Pessoas com HIV

1995

Produzido e distribuído o AZT brasileiro

1996

Início da distribuição gratuita de antirretrovirais

2008

Fabricação do primeiro teste rápido no Brasil

2013

O uso dos medicamentos antirretrovirais passa a ser indicado para qualquer estágio da doença (HIV+), independente de carga viral e CD4.

2014

Anunciado o comprimido 3 em 1

2017

Liberado pela Anvisa o uso de antirretrovirais para Profilaxia Pré-exposição

O QUE É HIV E AIDS?

HIV, sigla em inglês para Human Immunodeficiency Virus, HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana, que leva à perda progressiva da imunidade e é o causador da AIDS. Ao atacar o sistema imunológico, ele se multiplica rapidamente e atinge principalmente as células de defesa chamadas de linfócitos TCD4+, responsáveis pela defesa do organismo diante de bactérias, vírus e outros micróbios. Muitos portadores do HIV vivem anos sem apresentar sintomas e desenvolver a AIDS. Porém, podem, ainda assim, transmitir o vírus para outras pessoas.

Referência: 1. http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv (Pesquisado e adaptado em dezembro de 2018).

AIDS, sigla em inglês para Acquired Immunodeficiency Syndrome, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Quando o organismo não tem mais forças para combater agentes infecciosos, o paciente fica mais vulnerável a desenvolver complicações decorrentes de doenças que não seriam complicadas em uma pessoa com a imunidade preservada. Há alguns anos, ser diagnosticado com AIDS era uma sentença de morte. Hoje, é possível ser portador da síndrome e viver com qualidade de vida, desde que o tratamento indicado e as recomendações médicas sejam seguidas à risca. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar a sobrevida do portador. Por isso, é tão importante se proteger e fazer o teste rápido regularmente.

Referência: 1. http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv (Pesquisado e adaptado em dezembro de 2018).

MITOS E VERDADES

Confira mitos e verdades sobre
a transmissão do HIV e sobre o uso da PrEP.

Beijo transmite HIV.
Suor transmite HIV.
Picada de inseto transmite HIV.
Ar transmite HIV.
Espirro transmite HIV.
Toque transmite HIV.
Objetos pessoais transmitem HIV.
Apenas o uso da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV basta para se proteger do vírus.

O HIV é encontrado em sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno.
Relação sexual (vaginal, anal ou oral) sem preservativo pode transmitir HIV.
Transfusão de sangue contaminado pode transmitir HIV.
Seringas e agulhas contaminadas podem transmitir HIV.
Na gestação, no parto e na amamentação podem ocorrer a transmissão de HIV de mãe soropositiva para filho.
Utensílios de manicure, tatuagem e lâminas sem esterilização podem transmitir HIV.
O uso da Profilaxia Pré-Exposição deve ser combinado a outros métodos, como preservativos e gel lubrificante.

PREVENÇÃO

Você pode se proteger do HIV e da AIDS e ainda contribuir para a contenção do vírus.
Veja os métodos sugeridos e compartilhe conscientização e prevenção.

PREVENÇÃO
COMBINADA

Testagem regular do HIV e outras ISTs

Exames laboratoriais ou testes rápidos devem ser realizados com regularidade e após a exposição a uma situação de risco (como sexo sem camisinha) para detectar infeções sexualmente transmissíveis ou HIV. O diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida e contribui para que a transmissão do vírus a outros indivíduos seja evitada.

É importante ressaltar que há um período denominado “janela diagnóstica”, intervalo de aproximadamente 30 dias entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. O ideal é aguardar esse período após a exposição à situação de risco para a realização do teste.

Profilaxia Pós-Exposição:

PEP, a Profilaxia Pós-Exposição, consiste no uso e antirretrovirais até 72 horas após uma possível exposição ao HIV.

Profilaxia Pré-Exposição

A medida consiste no uso contínuo de antirretrovirais, reduzindo o risco de infecção pelo vírus. Observação: deve ser realizada apenas em indivíduos cujo status de HIV é negativo e tenha sido confirmado imediatamente antes de iniciar uma terapia e regularmente (pelo menos a cada três meses) durante a utilização. Recomenda-se a utilização de preservativos associado à Profilaxia Pré-Exposição.

Prevenção da transmissão vertical

Gestantes portadoras de HIV podem evitar a transmissão do vírus para o bebê por meio de um tratamento precoce durante o pré-natal. Por isso, é muito importante realizar testes de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis desde o momento da constatação da gravidez.

Imunização para IST E HPV

Além do HIV, outras infecções sexualmente transmissíveis podem ser prevenidas. O uso da camisinha (masculina e feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão de ISTs, como HPV (Vírus do Papiloma Humano) e Hepatites virais, como Hepatite B, entre outras, interrompendo o fluxo de transmissão dessas infecções.

Redução de danos

A redução de danos é composta por estratégias voltadas a usuários e dependentes de drogas, como a recomendação do não compartilhamento de seringas e do uso de material descartável.

Tratamento das pessoas com IST

O tratamento de pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) não só melhora a qualidade de vida como interrompe o fluxo de transmissão dos vírus.

Tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV/AIDS

O tratamento do HIV e da AIDS diminui as complicações provocadas pelas infecções e reduz a transmissão do vírus, melhorando a qualidade de vida e diminuindo a mortalidade. Os medicamentos antirretrovirais reduzem a quantidade de vírus circulante no corpo do portador de HIV, chegando à chamada “carga indetectável” com a qual existe uma possibilidade insignificante de transmitir o vírus em relações sexuais desprotegidas.

PRESERVATIVOS

O uso de preservativos, assim como o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, evita a transmissão de um portador do vírus para outras pessoas, contribuindo para uma sociedade mais prevenida.
Fonte: http://www.aids.gov.br, http://www.who.int e http://www.saude.sp.gov.br

PRESERVATIVO MASCULINO

Seguro, é um excelente método de proteção e deve ser usado sempre, inclusive combinado a outros métodos.

PRESERVATIVO FEMININO

O anel, que fica para fora da vagina durante a relação sexual, oferece proteção adicional ao cobrir a área externa e também pode ser combinado a outros métodos.

GEL LUBRIFICANTE

Deve ser sempre à base de água para não danificar o preservativo. Seu uso, associado à camisinha, ajuda a diminuir o atrito durante o ato sexual e a possibilidade de provocar microlesões das mucosas genitais e anais, lesões que podem ser porta de entrada para o HIV.

DIAGNÓSTICO

No Brasil o diagnóstico é realizado por meio da coleta de sangue, exames laboratoriais ou testes. Os testes rápidos, realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), podem detectar anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, com apenas uma gota de sangue retirada da ponta do dedo. O diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida de quem tem HIV e as chances de as mães soropositivas não transmitirem o vírus aos filhos, desde que o tratamento recomendado seja seguido corretamente. Para detectar o HIV, o indicado é realizar os exames de diagnóstico após a janela imunológica, intervalo de pelo menos 30 dias entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue.